Quem sou eu
Prazer! Sou Natasha Veloso, médica, comunicadora e apaixonada pela vida.
Nasci no dia 17 de julho, câncer com ascendente em virgem, filha de pai e mãe jovens e nerds. Sou neta de italianos com piauienses pela parte de pai e de portugueses com índios por parte de mãe (como toda boa brasileira, uma bela mistureba).
Fui filha única por longos 5 anos e depois de muito choro, reza e chantagem emocional da canceriana aqui, ganhei de presente a melhor irmã do mundo, minha parceira de crimes e eterna melhor amiga. Tivemos uma infância feliz, rodeada de família (tenho 24 tios por parte de mãe e 2 por parte de pai), risos, boas memórias e muita nostalgia, ora na riqueza do lado paterno, ora na simplicidade do lado materno.
Sempre fui bastante comunicativa, líder da matilha e muito dedicada! Sempre adorei ler e estudar, tinha saudade das aulas, fazia muitas atividades extra curriculares por vontade própria (e para ocupar o tempo ao invés de deixar minha mãe maluca) e nessa “brincadeira”, virei a clássica faz-de-tudo-um-pouco. Fui do Conservatório Carlos Gomes de Música tocando piano por 5 anos, fiz 8 anos de teatro e teatro musical, cantei, pintei, desenhei, fotografei, dancei várias modalidades (e não aprendi nada de nenhuma), aprendi a mexer com imagem e programação (graças aos momentos só meus com meu pai) e fiz aula de línguas (e continuo fazendo). E como toda boa nerd, nos jogos internos do colégio, fui campeã de damas e xadrez, porque mal sabia fugir da bola, que dirá fazer algo com ela!
Me decidi por medicina aos 45 do segundo tempo. Por muitos anos, achei que meu sonho era ser odontóloga, mas no fim, acabei me descobrindo totalmente médica. Tentei por três anos entrar em uma faculdade pública, mas o universo tinha me reservado destino diferente do que eu queria e na terceira tentativa, resolvi ceder a uma faculdade particular e seguir meu caminho. E que caminho lindo que foi!
Entrei no CESUPA em 2009, sem nunca ter namorado ninguém e nem ido a uma festa.
Com 27 dias de aula já tinha um novo melhor amigo e com 2 meses estudando juntos, descobri que havia encontrado nele o amor da minha vida, meu mundo, meu riso!
No meio da faculdade, perdi meu pai para o câncer. Minha mãe, que namorava meu pai desde os 15 anos de idade, quase enlouqueceu, minha irmã se fechou no seu mundo, e eu e Yuri (que na época éramos só namorados), viramos meio que chefes de família. E com esse novo arranjo de funções em casa, veio a depressão, da qual eu só sai com muito Deus, muita oração, apoio do meu amor que foi pilar imprescindível a minha recuperação, amigos e muita medicina. Quem tem a honra de ter um excelente médico e um maravilhoso psicólogo para chamar de seus, sabe que sem eles a gente realmente não vive!
Ao formar, eu e Yuri passamos na residência em São Paulo e pra cá nós mudamos! Achei que a ginecologia era minha vida, mas estava BASTANTE enganada. Com quase um ano de residência num serviço maravilhoso, percebi que estava infeliz e nada realizada. Joguei tudo para cima e resolvi recomeçar do zero, e só depois de dois anos clinicando e fazendo de tudo um pouco, descobri que a dermatologia era meu mundo (e que mundo lindo de morrer)!
Nesse meio tempo, casei com o amor da minha vida (sim, estamos juntos desde o primeiro semestre da faculdade), compramos uma cachorrinha e adotamos um cachorrão (Torra e Chorizo, os sapecas), compramos nossa casa, abrimos uma clínica, fechamos, trocamos de emprego muitas vezes, enfrentamos uma pandemia e engravidamos!
Uma Olívia Veloso Sena nasceu, mudou nossas perspectivas e desejos, melhorou nossos dias e nos fez trabalhar com mais amor e afinco para dar a ela um mundo recheado de coisas boas, de bons ensinamentos, de energia positiva é muito amor e carinho dela, pra ela, por ela!
E cá estou, feliz e realizada com a profissão que escolhi e tanto amo, grata ao universo por não me deixar estar lá na faculdade pública e perder o amor da minha vida, rindo e me divertindo com bebês peludos ou uma azeitona careca, pronta pra viver mais, conhecer e desbravar mais!
Sou feliz com a Natasha que sou hoje (porque já fui muitas Natashas, umas que amei e outras que joguei fora) e espero que, nessa montanha russa chamada vida, possa vir muito mais momentos maravilhosos, momentos de aprendizado, momentos de reflexão, porque evoluir faz parte e não vejo a hora de saber o que mais terá para a Natasha de amanhã!
